Na manhã seguinte, a mulher começou a apresentar sintomas preocupantes, como vertigem, tontura, palpitações e náuseas. Diante dessa situação, as autoridades foram acionadas e ela foi levada a um hospital particular, onde recebeu atendimento imediato. A gravidade dos sintomas levou os médicos a coletarem amostras biológicas, que foram enviadas para análise no Laboratório de Toxicologia da Polícia Científica de Alagoas.
Em entrevista, Renata Tenório, gerente da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), destacou que a secretaria tem mantido um acompanhamento rigoroso sobre casos de intoxicação no estado. “Estamos em constante comunicação com os serviços de saúde para garantir o fluxo adequado na coleta de amostras e no tratamento”, explicou, salientando que, apesar do protocolo já estabelecido, os resultados dos exames podem demorar, dependendo de trâmites burocráticos.
Além das ações preventivas, a administração do Hospital Universitário Professor Alberto Antunes (HUPAA) informou que ainda não recebeu os antídotos do Governo Federal, mas está mobilizada com protocolos adequados para atender casos suspeitos. Celio Rodrigues, superintendente do hospital, confirmou que a Universidade Federal de Alagoas enviou insumos para a preparação do antídoto necessário para o tratamento da paciente.
O caso traz à tona a preocupação sobre a segurança alimentar e a qualidade das bebidas consumidas em estabelecimentos, especialmente em contextos onde a cachaça, uma bebida popular no Brasil, é servida. As investigações continuam, e as autoridades de saúde reitera a importância de informar ao público sobre os riscos associados ao consumo de bebidas alcoólicas com ingredientes de qualidade duvidosa.