De acordo com informações do delegado Eliel Tavares, a mulher se aproximou do casal e da criança em pelo menos três ocasiões distintas dentro do shopping. Em suas declarações, ela alegou que o intuito era acariciar a bebê e colocá-la no seu colo. No entanto, essa abordagem não foi bem recebida pelos pais, que se sentiram ameaçados e pediram reiteradamente que a mulher se afastasse.
A situação se agravou a ponto de os responsáveis pela criança acionarem a polícia. Ao ser detida, a mulher apresentou sinais de possíveis transtornos mentais, alegando ser diagnosticada com esquizofrenia e depressão. Essa condição, segundo ela, a levara a se aposentar precocemente. A veracidade das alegações será investigada durante os trâmites legais.
Após a apuração inicial, a mulher foi autuada por perseguição, considerando que a vítima era uma menor de idade. O delegado Tavares ressaltou a gravidade da situação e a necessidade de proteção às crianças em espaços públicos. A mulher permanecerá sob custódia até a audiência de custódia marcada para esta segunda-feira, dia 4, onde a Justiça decidirá sobre a manutenção ou não da prisão.
O caso destaca a importância da vigilância em ambientes familiares e a intervenção rápida das autoridades em situações que possam colocar em risco a segurança dos menores. Além disso, suscita um debate sobre como lidar com casos em que envolvem saúde mental e segurança pública.