Ela descreve que, após consumirem diversas bebidas, ambos não estavam alterados, mas a tensão no relacionamento já era uma constante. Ao chegar em casa, a mulher se retirou para o quarto, e o homem, visivelmente irritado pela recusa, proferiu palavras agressivas e exigiu que ela saísse da cama. Ao se deslocar para o quarto da filha, o agressor a seguiu e, aí, as agressões começaram.
O relato detalha uma sequência de atos violentos. A mulher foi empurrada, estrangulada com um mata-leão e agredida fisicamente — sendo chamada de promissora, mas que não havia cumprido com a “obrigação” de satisfação sexual. Durante a agressão, ela conseguiu desferir alguns chutes e mordidas, na tentativa de se defender, mas a violência se intensificou a ponto de ela não conseguir fazer uso da voz, apenas sussurrando pedidos para que ele parasse. O barulho levou familiares a ouvirem a luta e a intervir.
Chocada e decepcionada com a situação, a mulher descreveu que o agressor tentou reverter os fatos quando se dirigiu à família dela, alegando que ela estava embriagada e que a violentou em resposta a uma suposta agressão dela. Contra essa narrativa distorcida, a mulher reafirma que a violência partiu dele.
Após a violação física e psicológica, a mulher procurou atendimento médico por conta dos hematomas na face e, no dia seguinte, registrou um boletim de ocorrência na delegacia e realizou um exame no Instituto Médico Legal. A Polícia Civil agora investiga o caso e planeja ouvir testemunhas a fim de entender melhor essa triste ocorrência de violência doméstica. A situação expõe não apenas a crueldade do ato, mas também a necessidade urgente de diálogos sobre consentimento e respeito nas relações.