Conforme relato do delegado, a mulher se aproximou da criança repetidamente, mostrando intenso interesse em fazer carinho e até pegá-la no colo. Os pais, incomodados e inseguros com a situação, tentaram afastar a mulher, mas, sem sucesso, acabaram acionando a segurança do shopping. A equipe de segurança, então, deteve a suspeita e contatou a Polícia Militar para que a situação fosse formalmente tratada.
Ao ser levada para a delegacia, a mulher alegou estar atravessando um quadro de saúde mental delicado, mencionando como possíveis diagnósticos a esquizofrenia e a depressão. Esse fator pode ter contribuído para o comportamento inusitado que chamou a atenção dos pais da criança e dos seguranças do local. Durante o processo de identificação, a mulher explicou que sua interação com o bebê se baseava na informação de que a criança a fazia lembrar de sua filha, que já é adulta. Esta alegação, embora trágica, não justificou a invasão do espaço pessoal da família.
A mulher foi autuada em flagrante por perseguição, e seu caso agora segue para audiência de custódia, onde as autoridades irão definir as próximas etapas legais. O episódio levanta questões sobre a segurança em locais públicos e a necessidade de proteção das crianças, além de destacar a importância de se tratar a saúde mental com seriedade, especialmente em situações que podem colocar outros em risco. A comunidade local segue atenta, refletindo sobre a necessidade de ações preventivas em casos semelhantes e o acolhimento de pessoas que enfrentam dificuldades emocionais e psicológicas.