A delegada responsável pela investigação, Kelly Kristynne, confirmou que um inquérito foi aberto e que as primeiras testemunhas devem ser ouvidas ainda nesta semana. Em seu depoimento emocional publicado no Instagram, a vítima relatou que estava no quarto da filha quando o companheiro a forçou a sair do local, iniciando uma sequência de tapas e socos. Com medo e traumas, a mulher enfatizou que o ato de violência se deu apenas porque ela não consentiu em ter relações íntimas.
A história ganhou notoriedade, pois a vítima, mesmo após a experiência traumática, não sentia raiva e nem desejava o mal ao pai de seu filho. Ela ressaltou que sua intenção é que ele enfrente a justiça e pague pelo crime que cometeu, sem que isso signifique uma defesa da vida dele. “Não quero levar mais culpa do que já estou carregando. A justiça deve ser feita, mas não quero que isso se transforme em um desejo de vingança”, expressou.
O depoimento também destaca a preocupação da mulher em relação à segurança dela e de sua filha, com parentes sendo alertados para as agressões através de gritos de socorro. Ela afirmou que essa situação de medo e insegurança a acompanhou desde a noite da agressão. Ao final, agradeciendo o apoio recebido, reforçou a importância de expor sua experiência para prevenir que outros passem pelo mesmo tipo de violência. A luta contra a impunidade neste tipo de crime continua sendo uma pauta extremamente relevante na sociedade contemporânea.