Mulher de Nova Iguaçu relata que ficou cega temporariamente após usar produto de influenciadora; família planeja processar a marca Wepink.

Uma alarmante situação envolvendo um produto de beleza promete movimentar o debate sobre segurança e regulamentação de cosméticos no Brasil. Lidiane Herculano, residente de Nova Iguaçu, no estado do Rio de Janeiro, relatou uma experiência traumática após o uso de um fortalecedor de cílios comercializado pela influenciadora digital Virginia Fonseca. Segundo Lidiane, o produto causou queimaduras nas suas córneas, resultando em uma breve cegueira.

A mulher relatou que, ao aplicar o produto pela primeira vez, notou uma leve ardência, mas não se preocupou com isso. No entanto, algumas horas depois, Lidiane começou a perceber anomalias em sua visão. “Senti uma ardência leve e fui dormir. Ao acordar, tudo estava nublado, como se estivesse vendo através de uma cortina de fumaça”, descreveu.

Deslumbrada com a gravidade da situação, Lidiane buscou ajuda médica em um hospital especializado em oftalmologia em Duque de Caxias. Durante a consulta, a oftalmologista confirmou que o uso do produto havia causado danos sérios em suas córneas. “Eu já não conseguia abrir os olhos. A sensação era absolutamente insuportável, como se estivesse passando uma gilete neles”, relatou a mulher, visivelmente abalada com a experiência.

Diante do ocorrido, a família de Lidiane não apenas está preocupada com a saúde da matriarca, mas também com a segurança de outros consumidores que podem usar o mesmo produto. O filho de Lidiane fez uma atualização em sua conta nas redes sociais, afirmando que sua mãe está em processo de recuperação, mas anunciou que a família pretende tomar as medidas legais necessárias em relação ao caso. “Estamos tomando as providências cabíveis sobre esse assunto”, destacou.

Essas situações levantam questões cruciais sobre a responsabilidade de empresas e influenciadores no que diz respeito à qualidade e segurança dos produtos que promovem. O episódio enfatiza a necessidade de uma regulamentação mais rigorosa no setor de cosméticos, a fim de garantir a proteção dos consumidores e evitar que incidentes semelhantes ocorram novamente.

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