Essa não foi a primeira vez que Juliana enfrentou problemas com a justiça. Ela já responde a 13 processos por crimes de estelionato no TJDFT, além de uma ação penal por crimes de furto e extorsão. A golpista atuou em diversas regiões administrativas do Distrito Federal e no Entorno, aplicando golpes em cidades como Brazlândia, Paranoá e Recanto das Emas.
A forma de atuação de Juliana era sempre a mesma: apresentando comprovantes falsos para ludibriar suas vítimas. Em um dos casos, ela comprou um Playstation 4 em Brazlândia por R$ 1,5 mil e fez uma falsa transação bancária. Em outro, no Paranoá, ela adquiriu um celular pela internet e convenceu o vendedor de que havia feito a transferência de R$ 920, quando na verdade o dinheiro nunca foi depositado.
Após diversas denúncias e sua prisão pela Polícia Civil do Distrito Federal, Juliana foi condenada pela 1ª Turma Criminal do TJDFT. Mesmo tentando alegar falha bancária e ausência de dolo, os magistrados entenderam que sua conduta configurava estelionato. A reincidência da acusada também foi levada em conta na sentença, que manteve uma pena de 2 anos e 3 meses de reclusão em regime semiaberto, além de 19 dias-multa.
A defesa de Juliana ainda não se pronunciou sobre a condenação. O caso serve de alerta para a importância de estar atento a possíveis fraudes e golpes, especialmente ao realizar transações financeiras online. A atuação da justiça para punir os responsáveis por crimes como esse é fundamental para coibir a prática e proteger a sociedade de indivíduos mal-intencionados.