Além de Asraa Jabas, espera-se que 13 israelenses, incluindo oito crianças e cinco mulheres, sequestrados na Faixa de Gaza em 7 de outubro, sejam libertados em breve do cativeiro do Hamas. A maioria destes libertados neste segundo grupo foi levada para o Kibutz Bari.
O Hamas também divulgou a lista de prisioneiros que serão libertados, entre eles seis mulheres e 33 menores de idade. Entre as mulheres está Asraa Jabas, condenada por atear fogo a um botijão de gás e atingir um policial, que ficou levemente ferido.
Esta libertação faz parte da segunda fase do acordo entre Israel e o grupo terrorista Hamas, que visa um intercâmbio de prisioneiros. No total, estima-se que 1.027 prisioneiros árabes foram libertados em troca do soldado israelense Gilad Shalit, que foi mantido em cativeiro pelo Hamas por mais de cinco anos.
A libertação de prisioneiros por grupos terroristas como o Hamas é um assunto complexo, que gera controvérsia entre os envolvidos. Enquanto alguns veem a libertação como um gesto de boa vontade que pode ajudar nas negociações de paz, outros temem que possa incentivar futuros sequestros e ataques.
De qualquer forma, a libertação dos prisioneiros, incluindo Asraa Jabas, é um evento que irá gerar grande repercussão e deve ser acompanhado de perto pela comunidade internacional e pelos envolvidos no conflito entre Israel e Palestina.