Candace Champan Scott, de 37 anos, foi sentenciada a 15 anos de prisão por vender partes de corpos humanos pela internet, em um caso que chocou a cidade de Arkansas, nos Estados Unidos. Os crimes foram cometidos ao longo de aproximadamente um ano, antes de a polícia finalmente descobrir as atividades ilegais da criminosa.
De acordo com o promotor do caso, a mulher conheceu o comprador em um grupo do Facebook, onde ele discutia abertamente a compra e venda de restos mortais. O comprador foi identificado como Jeremy Lee Pauley, um homem de 42 anos residente da Pensilvânia, na região centro-atlântica dos EUA. Os investigadores descobriram que diversos órgãos e partes do corpo, como crânio, cérebro, braço, orelha, pulmões, corações, seios, testículos, umbigo, entre outros, foram vendidos e enviados pelo serviço de correio, totalizando um montante superior a R$ 60 mil em transações.
Durante as buscas no apartamento de Champan Scott, a polícia encontrou mais restos mortais embalados e prontos para serem enviados, o que solidificou as acusações contra a criminosa. No momento de sua sentença, a condenada não conteve as lágrimas e pediu desculpas por suas ações. Já o comprador, também considerado culpado no caso, aguarda sua sentença em liberdade, o que gerou revolta na comunidade local.
O FBI se pronunciou sobre o caso, classificando-o como um “crime incompreensível e detestável”, destacando a gravidade das ações de Candace Champan Scott e de Jeremy Lee Pauley. A prisão da criminosa e a condenação do comprador servem de alerta à sociedade sobre os perigos e a crueldade envolvidos no comércio ilegal de partes de corpos humanos.
