A filha da mulher revelou detalhes sobre a tragédia. Segundo seu relato, após uma noite em que a vítima consumiu bebidas alcoólicas com o marido, ela retornou para casa e se dispôs a realizar algumas tarefas domésticas. O marido, no entanto, chegou em um estado de raiva e, de forma cruel, jogou álcool sobre ela e ateou fogo com um isqueiro. A filha descreveu que, após o ataque, a mãe tentou se defender e que o homem até tentou persuadi-la a não denunciar a agressão.
Na manhã seguinte à agressão, a mulher conseguiu gritar por socorro. Vizinhos, alertados pelo desespero dela, se dirigiram ao local e a levaram para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA). As queimaduras foram severas, atingindo áreas como rosto, mãos, pescoço e perna, deixando metade do rosto da mulher gravemente deformado. Desde a internação, não há previsão para que ela receba alta.
A mãe da vítima também compartilhou recordações marcantes de episódios de violência. Ela relembrou uma ocasião em que a filha chegou até sua casa com o rosto machucado, resultado de mais uma agressão do marido, e outro incidente em que o homem utilizou um facão contra ela, causando ferimentos graves. A situação reflete um ciclo de violência que não apenas afetou a mulher, mas também deixou suas marcas em toda a família.
A Polícia Civil está investigando o caso, enquanto o agressor segue foragido. A violência doméstica continua sendo um problema sério que afeta muitas mulheres, e cada história traz à tona a urgência de medidas eficazes de proteção e conscientização sobre os direitos das vítimas.