Segundo relatos, Juliana e sua família estavam a caminho de Niterói quando foram surpreendidos pelo disparo vindo da viatura da PRF. O tiro atingiu a jovem, que precisou passar por uma delicada cirurgia e ficou um mês internada no Centro de Terapia Intensiva (CTI). Felizmente, ela recebeu alta neste último final de semana, mas ainda carrega marcas físicas e emocionais desse terrível episódio.
Após pressão da sociedade civil e da própria família de Juliana, três policiais envolvidos na ação foram afastados de suas funções. Em seus depoimentos, alegaram que ouviram estampidos durante a abordagem e acreditaram erroneamente que os barulhos vinham do carro da família, o que os levou a efetuar os disparos. A Polícia Federal (PF) assumiu as investigações e aguarda a conclusão da perícia técnica criminal do local do crime.
Esse triste episódio levanta mais uma vez debates sobre a necessidade de treinamento adequado para os agentes de segurança, visando evitar tragédias como essa. A sociedade clama por justiça e por medidas que garantam a segurança de todos, especialmente daqueles que mais precisam de proteção, como Juliana e seu irmão deficiente visual. A busca por respostas e por mudanças no sistema de segurança pública segue sendo uma pauta urgente e necessária.