Mulher acusada de matar dois meninos envenenados em Parnaíba é solta após 5 meses; investigação é reaberta contra padrasto.



Após cinco meses presa, Lucélia Maria, acusada de matar dois meninos envenenados em Parnaíba no ano de 2024, concedeu uma entrevista à TV Clube na última terça-feira (14). A mulher falou sobre sua experiência na prisão, onde afirmou ter sido ameaçada por outras detentas. Segundo seu advogado, Sammai Cavalcante, Lucélia foi liberada por uma medida cautelar de liberdade provisória, mas ainda enfrenta o processo judicial em andamento.

A prisão de Lucélia aconteceu no mesmo dia em que os meninos foram hospitalizados, em agosto de 2024. Na ocasião, vizinhos chegaram a tentar linchá-la, mas a ação foi impedida pela intervenção da Polícia Militar. A residência da acusada foi devastada e incendiada pelos moradores.

Durante a entrevista, Lucélia negou ter dado cajus envenenados aos meninos falecidos, ressaltando que não os conhecia previamente. Ela também revelou ter sido alvo de ameaças por outras detentas durante seu período na prisão, evidenciando as dificuldades enfrentadas nesse ambiente.

Recentemente, uma perícia realizada descartou a presença de qualquer substância venenosa nos cajus entregues aos meninos, o que reacendeu a investigação sobre o caso dos irmãos falecidos em 2024. Além disso, a suspeita de envolvimento no envenenamento também recai sobre Francisco de Assis Pereira da Costa, padrasto da mãe das crianças.

A libertação de Lucélia foi determinada pela Justiça após o laudo do Instituto de Medicina Legal não identificar veneno nos cajus entregues aos meninos. Diante disso, ela manifestou alívio ao sair da prisão e reforçou sua inocência perante os jornalistas presentes no local.

Com sua vida marcada por essa tragédia, Lucélia retorna ao convívio familiar em Parnaíba, onde espera reconstruir sua rotina anterior. A batalha legal continua, com a audiência de instrução e julgamento do caso marcada para o dia 23 de janeiro, trazendo à tona diversas questões e incertezas sobre esse caso que chocou a comunidade de Parnaíba.

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