Segundo informações do chefe de operações do Núcleo de Investigação Especial (NIESP), Welber Cardoso, a suspeita estava tentando levar uma vida tranquila em Alagoas, trabalhando em uma ótica no centro da cidade de Piaçabuçu, e frequentemente mudava sua aparência para evitar ser identificada. Ela possuía vários apelidos no comando da facção criminosa e coordenava as atividades do grupo de forma remota.
De acordo com os relatos de Welber, a mulher já tinha antecedentes criminais, tendo sido presa em flagrante em 2019 por tráfico de drogas na cidade de Cotia, em São Paulo. Em 2020, ela foi identificada como membro do comando do PCC em Alagoas pelo Grupo de Inteligência do Ministério Público (Gaeco) e condenada por tráfico de drogas e organização criminosa, com pena de 7 anos e 6 meses de prisão.
Além disso, a acusada teria ordenado a morte de duas adolescentes em Maceió, sendo uma delas identificada como Maria Vitória Conceição Leite. O caso mais recente, que levou à sua prisão, refere-se ao julgamento pelo “tribunal do crime” do PCC, em que a acusada ordenou a morte de uma adolescente capturada na comunidade do Benedito Bentes, em Maceió.
Durante a prisão, um celular foi apreendido, porém a suspeita se recusou a fornecer a senha de acesso. O aparelho será encaminhado à Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) para perícia. A investigação sobre o caso continua em andamento para esclarecer todos os detalhes e envolvidos nesse esquema criminoso.