No seu discurso, Medeiros destacou uma crítica ao governo anterior, afirmando que a tabela do Imposto de Renda permaneceria sem os reajustes necessários, o que penalizava os trabalhadores que, mesmo com baixa renda, arcavam com altas cargas tributárias. A ausência de correção na tabela, segundo o parlamentar, agravava a situação econômica de muitos brasileiros que viam seus já limitados rendimentos consumidos por impostos, sem a devida progressividade fiscal.
Ao abordar a questão da desigualdade econômica no país, Ronaldo Medeiros enfatizou a importância de se considerar uma proposta de taxação sobre os “super ricos”, uma iniciativa que o ministro Haddad pretende levar ao Congresso Nacional. Para Medeiros, esse é um passo essencial na busca pela justiça fiscal, já que é coerente que aqueles que possuem grandes fortunas contribuam proporcionalmente com a sociedade. Ele argumentou que se faz necessário criar um sistema econômico em que a tributação seja ajustada de acordo com a capacidade financeira do contribuinte.
Finalizando suas observações, o deputado expressou admiração pela decisão do Governo Federal, afirmando que a medida de isentar o Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil está alinhada com uma lógica fiscal mais justa e humanitária: “Paga mais imposto quem tem mais e ganha mais”. A fala de Medeiros reflete uma posição clara em defesa de uma sociedade mais equitativa, reafirmando a necessidade de avanços contínuos em políticas públicas que promovam a distribuição justa da carga tributária. Este posicionamento sugere um compromisso em fazer com que o sistema tributário brasileiro atue como um mecanismo de promoção da equidade social.