Mudança nas normas da Anvisa reforça cuidados em serviços de unhas em Maceió

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu recentemente o uso das substâncias TPO e DMPT em produtos para unhas artificiais e esmaltação em gel. A decisão foi tomada após estudos internacionais confirmarem que o DMPT apresenta potencial cancerígeno e que o TPO pode causar efeitos tóxicos sobre a reprodução. A medida busca reduzir riscos para clientes e, principalmente, para profissionais de beleza que lidam com esses produtos de forma contínua.

Com a proibição, o Brasil passa a seguir os mesmos padrões adotados na União Europeia. De acordo com a Anvisa, a norma determina o fim imediato da fabricação e do registro de cosméticos que contenham as substâncias, e o comércio tem prazo de 90 dias para interromper totalmente a venda e o uso dos itens já distribuídos.

Apesar da restrição, especialistas destacam que a população pode identificar com facilidade os produtos que ainda usam as substâncias proibidas. A orientação é observar os rótulos e a lista de ingredientes, já que o TPO e o DMPT podem aparecer com nomes técnicos diferentes. A gerente da Lash Maceió, Isabelle Viana, explica que essa verificação simples ajuda clientes e profissionais a reconhecerem composições seguras e a evitarem itens inadequados.

Ela explica que, para identificar se o cosmético tem alguma das substâncias proibidas, basta olhar o rótulo ou a lista de ingredientes. ”Esses componentes podem aparecer com nomes diferentes. O TPO pode surgir com variações como Trimethylbenzoyl diphenylphosphine oxide ou Phosphine oxide, diphenyl(2,4,6-trimethylbenzoyl). Já o DMPT (ou DTMA) pode aparecer como N,N-dimethyl-p-toluidine, Dimethyltolylamine ou 4-methyl-N,N-dimethylaniline. Se algum desses nomes estiver no rótulo, o produto não deve ser usado”.

A gerente afirma que, na Lash, todos os produtos utilizados possuem certificação da Anvisa e não contêm TPO nem DMPT. “Nossa prioridade é a saúde de todos. Mantemos um controle rigoroso sobre a composição e a procedência dos materiais utilizados. Esse cuidado já fazia parte da rotina da equipe antes mesmo da resolução. A proibição apenas reforça a importância de que os espaços de estética adotem práticas seguras para clientes e profissionais”.

Por Tríade Comunicação

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