Segundo informações divulgadas pela CNN Brasil, o MPF destacou a importância de eliminar os anúncios de mercúrio líquido, especialmente nos espaços do marketplace e em grupos de usuários. Além disso, o documento recomenda que o Facebook aprimore seus mecanismos de inteligência artificial e revisão humana para identificar e bloquear esse tipo de conteúdo prejudicial.
A empresa foi notificada a apresentar uma resposta em até 30 dias, demonstrando o cumprimento das medidas propostas. Entre as exigências estão o seguimento dos próprios termos de serviço, padrões de comunidade, normas comerciais da Meta, políticas de comércio e padrões de publicidade, todos eles proibindo a venda de substâncias perigosas como o mercúrio líquido.
Caso o Facebook decida manter os anúncios, será necessário estabelecer um controle rigoroso, solicitando aos anunciantes a documentação que comprove a origem legal do mercúrio, incluindo autorizações para importação e licenças ambientais exigidas pela legislação vigente.
A reportagem entrou em contato com a Meta, responsável pela plataforma, que se posicionou afirmando: “Não permitimos a oferta de materiais e produtos perigosos em nossos serviços e removemos essas postagens assim que identificadas. Usamos uma combinação de tecnologia e revisão humana para identificar e remover conteúdos que violem nossas políticas.”
Diante do cenário atual, é essencial que o Facebook adote as medidas necessárias para coibir a comercialização ilegal de substâncias perigosas em sua plataforma, garantindo a segurança e a integridade de seus usuários. A expectativa é que a empresa cumpra a recomendação do MPF e contribua para a promoção de um ambiente virtual mais seguro e responsável.