Durante a tarde, foi conduzida uma reunião pelo MPF para discutir o perfil assistencial necessário para reativar as atividades do hospital, assim como garantir o cumprimento dos compromissos judiciais assumidos em novembro de 2024. Temas como a contratação da administração hospitalar e os encaminhamentos das auditorias da Controladoria-Geral da União (CGU) e do Departamento Nacional de Auditoria do SUS (Denasus) foram abordados, conforme previsto no Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) e na audiência judicial realizada no final de janeiro.
Os procuradores da República Roberta Bomfim, Julia Cadete e Bruno Lamenha estiveram presentes na inspeção e na reunião, juntamente com representantes da Junta Gestora Interina e Comissão Interventora. Também estiveram presentes representantes do Governo do Estado e da Prefeitura de Maceió, Secretarias de Saúde, procuradorias, Advocacia-Geral da União (AGU), CGU e Denasus.
No dia seguinte, o MPF recebeu uma planilha detalhando os valores recebidos pelo Estado e Município pela produção hospitalar antes da paralisação dos atendimentos pelo SUS. O documento abordava despesas prioritárias consideradas pela Junta Gestora Interina e Comissão Interventora, incluindo o pagamento de salários atrasados, quitação de dívidas com fornecedores e a destinação de recursos para retomada dos serviços.
Em manifestação nos autos judiciais, o MPF posicionou-se favorável ao pagamento de folhas salariais dos colaboradores, benefícios como plano de saúde e auxílio transporte, bem como concordou com o pagamento de serviços e fornecedores essenciais para a retomada dos atendimentos. Ressaltou, contudo, a urgência na contratação de uma gestão profissional para o hospital, de acordo com o acordo judicial estabelecido.
Essas iniciativas demonstram o comprometimento do Ministério Público Federal em garantir a qualidade e regularidade dos serviços de saúde prestados pelo SUS, contribuindo para o bem-estar da população atendida pelo Hospital Veredas.