De acordo com o MPF, a ação pede a anulação do decreto ou a exclusão de dispositivos que vão contra o plano de manejo da APA. Além disso, foi solicitada uma decisão liminar para suspender a exploração turística na Lagoa Azul, intensificar a fiscalização e promover campanhas informativas para alertar sobre as restrições no local.
Uma investigação realizada apontou que o decreto foi aprovado sem cumprir as exigências legais e sem levar em consideração o plano de manejo da APA. O Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) ressaltou que a região tem uma baixa resiliência ambiental e que a pressão do turismo pode comprometer a conservação dos recifes.
O procurador da República, Lucas Horta, enfatizou que a autorização para a operação de três catamarãs, 40 lanchas e outras atividades recreativas teria um impacto significativo no ecossistema, colocando em risco os objetivos de preservação da APA Costa dos Corais. Portanto, a ação do MPF busca proteger esse importante patrimônio natural e garantir a preservação da biodiversidade marinha na região.










