A decisão de construir essa nova unidade hospitalar foi embasada em dados técnicos e nos princípios da reforma psiquiátrica, visando oferecer um atendimento humanizado, moderno e integrado à rede de saúde. O HEPR, localizado em área de risco devido à instabilidade do solo, foi considerado inadequado para o atendimento de pacientes por vistorias técnicas realizadas pelo Conselho Federal de Medicina.
O novo hospital psiquiátrico será também um hospital-escola, contando com uma equipe multiprofissional, internações breves e integração com outros serviços de saúde mental, evitando assim a exclusão e o isolamento dos pacientes. Para o MPF e a DPU, impedir a construção desse novo hospital representa um retrocesso na saúde pública e prejudica especialmente a população mais vulnerável, que necessita de um atendimento especializado e de qualidade.
As instituições enfatizaram a importância de seguir adiante com o acordo judicial para a construção do novo hospital psiquiátrico em Maceió, garantindo que a população tenha acesso a um atendimento adequado e digno, de acordo com as diretrizes da reforma psiquiátrica. Além disso, destacaram que a unidade será fundamental para oferecer um tratamento mais humanizado e eficaz aos pacientes com transtornos mentais na região.