A iniciativa conta com a participação de promotores de Justiça atuando tanto na capital quanto no interior de Alagoas. No primeiro vídeo da campanha, quatro personagens, dois homens trans e duas mulheres trans, saem pelas ruas do bairro do Jaraguá colando cartazes pelos muros para chamar a atenção para a causa. Benan Liel, um dos participantes, ressaltou a importância da campanha como um ato de resistência e educação para disseminar informações sobre as vivências da comunidade trans.
Além dos vídeos, a campanha terá um experimento social, um muralismo em formato de colagem lambe-lambe na Secretaria de Estado do Turismo e outras ações nas redes sociais. O MPAL tem atuado de forma significativa na defesa dos direitos da população trans e no combate à transfobia. Promotoras como Alexandra Beurlen têm trabalhado para garantir o respeito à identidade das pessoas trans, assim como o acesso a serviços de saúde e tratamento para a redesignação sexual.
A atuação do Ministério Público se estende a diversas áreas para promover os direitos humanos e combater a discriminação. No combate à transfobia, as promotoras, como Dalva Tenório, têm impulsionado ações criminais contra agressores. Além disso, o MPAL tem trabalhado em conjunto com outros órgãos para garantir o respeito aos direitos da população LGBTI+ e para combater a violência contra essa comunidade.
O Brasil ainda enfrenta altos índices de violência contra a população trans, como evidenciado pelo dossiê da Associação Nacional de Travestis e Transexuais (Antra) que revelou 122 mortes de pessoas trans em 2024. A luta contra a transfobia é uma questão urgente que demanda políticas públicas efetivas e educação para promover a dignidade e o respeito a todas as pessoas, independentemente de sua identidade de gênero. É fundamental que a sociedade se una nesse combate e apoie iniciativas como a campanha “Colando Respeito” do MPAL.
Por fim, é essencial reforçar a importância da denúncia de casos de transfobia, seja na Polícia Civil ou no Ministério Público, para que os agressores sejam responsabilizados. A luta pela igualdade e contra a discriminação deve ser uma missão de toda a sociedade, e o MPAL continuará atuando incansavelmente nesse propósito.
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