O MPMG, em sua solicitação, requer o bloqueio de bens no valor máximo de até R$ 3 milhões. A instituição aponta que o bloqueio deve ter preferência por dinheiro em espécie ou quaisquer ativos que estejam depositados em instituições financeiras e aplicações em geral. A medida busca assegurar que, caso Nogueira venha a ser condenado, haja recursos disponíveis para eventuais indenizações à família da vítima ou para cobrir outros encargos decorrentes do processo.
O trágico incidente aconteceu no dia 11 de agosto e levantou uma série de questões sobre segurança no trânsito e a importância do respeito entre motoristas e trabalhadores da coleta de lixo, uma atividade essencial à cidade que muitas vezes não recebe a devida atenção e respeito. O caso tem gerado indignação e mobilização social, refletindo a necessidade de maior conscientização sobre a importância da vida de todos os cidadãos, independentemente de sua profissão.
Com isso, o MPMG atua de maneira a proteger os direitos da vítima e suas respectivas famílias, buscando respostas à altura da gravidade do ocorrido. Os desdobramentos do caso devem ser acompanhados com atenção, não apenas pelo impacto jurídico, mas também pelo aspecto social e de segurança pública que envolve a relação entre motoristas e trabalhadores nas vias urbanas.
O empresário, por sua vez, enfrenta não apenas as acusações formais, mas a reprovação pública que se intensifica a cada nova informação que emergir sobre o caso. O futuro de Nogueira na esfera judicial ainda é incerto, mas o MPMG parece determinado a assegurar que a justiça seja feita neste lamentável episódio, que comoveu a comunidade local.