MP de Alagoas atua em mutirão de audiências para combater violência doméstica e familiar, buscando celeridade nos processos.



O número de registros de mulheres agredidas em Alagoas continua alarmante, exigindo um esforço conjunto das autoridades para proteger as vítimas e garantir que seus agressores sejam responsabilizados de acordo com a lei. O Ministério Público de Alagoas está desempenhando um papel fundamental nesse combate, participando ativamente de um mutirão de audiências desde 14 de outubro, em um esforço para agilizar e solucionar os casos de violência doméstica e familiar.

O mutirão realizado em cada Vara tem sido intenso, com um número que varia de sete a 10 audiências a cada segunda-feira, totalizando aproximadamente 150 por dia. No total, 15 promotores de Justiça se revezam nas audiências com os juízes e defensores. Neste último dia 4 de novembro, os representantes do Ministério Público foram Adezia Carvalho, Cláucio Malta, Jheise Gama, Fábio Nunes, Ariadne Dantas, Vinicius Ferreira, Kleytione Sousa, Eládio Estrela, Andreson Charles, Ricardo Libório, Márcio Dória, Dalva Tenório, Luiz Alberto de Holanda, Eloá de Carvalho e Carlos Eduardo Baltamar.

O promotor de Justiça Cláudio Malta, que atua no Juizado da Violência Doméstica, ressaltou a importância do mutirão para agilizar os processos e dar respostas para a sociedade.

Além disso, a promotora de Justiça Dalva Tenório enfatiza que os mutirões de proteção são essenciais, pois a longa espera por justiça pode expor as vítimas a novas agressões e até mesmo colocar suas vidas em risco.

O Ministério Público também participou da XIX Semana de Conciliação, iniciada em 4 de novembro, uma campanha nacional promovida pelo Conselho Nacional de Justiça. O tema era “Conciliação, todo mundo ganha”, visando concluir 2 mil casos. As audiências aconteceram em Maceió e Arapiraca, com a presença da promotora de Justiça Alexandra Beurlen.

O envolvimento do Ministério Público em esforços como esses mostra o comprometimento das autoridades em combater a violência contra as mulheres e buscar soluções mais rápidas e justas para esses casos. A proteção das vítimas e a responsabilização dos agressores são prioridades nesses mutirões, que buscam trazer mais segurança e justiça para a sociedade alagoana.

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