Os manifestantes, munidos de faixas e palavras de ordem, expressaram suas bandeiras por meio de discursos que enfatizavam a luta histórica pela terra. Com uma expectativa crescente, eles aguardam uma reunião com o governador de Alagoas, que foi agendada como consequência da mobilização.
Entre as principais pautas levadas pelos protestantes está a destinação das terras das antigas Usinas Laginha e Guaxuma. Essas áreas têm sido alvo de reivindicações por vários anos, com camponeses clamando por sua utilização para assentamentos e produção agrícola. A demanda por uma reforma mais ágil e efetiva reflete a realidade de muitas famílias no campo que enfrentam dificuldades diárias para garantir seu sustento.
Apesar de ainda não ter se pronunciado sobre as medidas que pretende apresentar durante a audiência, o governo de Alagoas se depara com a pressão dos representantes dos movimentos sociais. A ausência de ações concretas para a regularização fundiária e para garantir condições dignas de produção é uma preocupação constante entre os camponeses, que esperam ver mudanças significativas em suas vidas após a reunião.
A mobilização não apenas reafirma a importância da reforma agrária, mas também destaca a necessidade de diálogo entre o governo e a sociedade civil. Os organizadores acreditam que, se bem-sucedidos na reunião, poderão contribuir para um futuro mais promissor para a agricultura familiar e a promoção de justiça social no campo. Assim, a expectativa é de que a audição com o governador possa se traduzir em avanços reais para quem vive e trabalha nas áreas rurais de Alagoas.