Movimentações políticas e intrigas marcam definição da nova Mesa Diretora da Câmara Municipal de Palmeira dos Índios para 2025.



Na última semana, o grupo de vereadores conhecido como G-10 causou polêmica ao definir a nova Mesa Diretora da Câmara Municipal de Palmeira dos Índios, que assumirá o mandato a partir de 1º de janeiro de 2025. A escolha dos membros da Mesa Diretora gerou críticas e questionamentos nos bastidores da política local, levantando dúvidas sobre a condução política na Casa Legislativa.

Madson Monteiro, do MDB, foi eleito presidente, enquanto Maxuel Feitosa, também do MDB, será o vice-presidente. Gileno Sampaio Filho, do PRD, ocupará o cargo de primeiro secretário, e Geraldinho Ribeiro, do SD, será o segundo secretário. No entanto, a exclusão de Salomão Torres, líder de governo na gestão do atual imperador, foi uma surpresa para muitos, já que ele era o favorito do mandatário para presidir a Câmara no próximo mandato.

De acordo com um dos vereadores do G-10, a rejeição do nome de Salomão se deu por falta de “confiabilidade” em relação ao grupo. Essa decisão expõe fissuras na base governista e suscita questionamentos sobre as verdadeiras motivações por trás dessa exclusão. Salomão Torres, por sua vez, tem buscado apoio entre os vereadores de oposição, o que evidencia um cenário político conturbado e levanta dúvidas sobre a coesão do grupo e a influência do Executivo na Câmara Municipal.

Além disso, a formação do G-10 não se restringe a apenas 10 vereadores, mas conta também com os apoios de Salomão Torres e Roninha Raimundo, desde que haja benefícios e cargos envolvidos nessa colaboração. Outro ponto de controvérsia é a recente mudança no Regimento Interno da Câmara, que eliminou a necessidade da assinatura conjunta do presidente e do primeiro secretário para autorizar pagamentos, tornando a função do primeiro secretário praticamente decorativa.

Diante desses acontecimentos, a oposição representada por Helenildo Neto, Toninho Garrote e Fabiano Gomes está de olho nos desdobramentos políticos. A expectativa é de que, na próxima legislatura, ao menos um vereador de oposição atue de forma incisiva contra possíveis desvios de conduta e função dos edis palmeirenses. A formação da nova Mesa Diretora e as recentes movimentações políticas destacam a necessidade de uma atuação mais ética e transparente por parte dos representantes eleitos, que devem priorizar o interesse público acima de negociações pessoais.

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