Motoristas de aplicativo pedem justiça após assassinato de colega durante assalto no DF: “Mais segurança e apoio à família”



Na tarde desta quarta-feira (26/2), motoristas de aplicativo se reuniram em frente à 3ª Delegacia de Polícia (Cruzeiro Velho) para pedir justiça após o brutal assassinato da condutora Ana Rosa Rodolfo de Queiroz Brandão, de 49 anos. Ana Rosa, natural de Cristalina (GO) e moradora de Valparaíso (GO), deixou o marido e dois filhos, de 23 e 14 anos, após ser morta a facadas durante um assalto enquanto trabalhava.

A violência que vitimou Ana Rosa gerou revolta e indignação entre os colegas de profissão, que clamam por mais segurança para os trabalhadores do ramo. O protesto, que contou com buzinaço em frente à delegacia, teve como objetivo chamar a atenção para a constante insegurança enfrentada pelos motoristas de aplicativo, frequentemente expostos a situações de risco durante o exercício de suas funções.

Tiago Correia, um dos participantes da manifestação, enfatizou a necessidade de mais segurança e apoio às famílias dos profissionais agredidos. “Ela não é apenas uma vítima da sociedade, mas de um vagabundo que não tem o que fazer. Estamos cobrando mais segurança e apoio à família”, afirmou Correia.

Outro motorista, que se identificou como Vicente Matheus, lamentou a situação vivida pela categoria e destacou a busca de Ana Rosa por sustentar sua família. “Ela só buscava sustentar a família”, ressaltou Matheus.

A morte de Ana Rosa não só impactou sua família, mas também ressaltou a vulnerabilidade dos motoristas de aplicativo diante da violência urbana. Os colegas de profissão exigem respostas das autoridades e medidas efetivas para garantir a segurança dos trabalhadores do setor. O clamor por justiça ecoa nas manifestações e na cobertura midiática do caso, evidenciando a necessidade de soluções urgentes para proteger aqueles que buscam de forma honesta o sustento de suas famílias.

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