De acordo com as autoridades, o motorista do caminhão é natural do Espírito Santo e estava com a carteira de habilitação suspensa. Ele havia perdido o documento em uma blitz da Lei Seca, na cidade de Mantena, quando recusou-se a realizar o teste do bafômetro. As investigações iniciais indicam que o acidente foi provocado pelo desprendimento de um bloco de granito que se soltou da carga do caminhão. Este bloco atingiu o ônibus que seguia na direção oposta, resultando em um incêndio devastador que deixou todos os passageiros aprisionados dentro do veículo em chamas.
Além das fatalidades, o ônibus também foi atingido por um carro que se encontrava atrás dele. Sobreviventes relataram que um dos pneus traseiros do ônibus estourou, o que pode ter contribuído para que o veículo invadisse a contramão da pista. O ônibus partiu do terminal rodoviário do Tietê na manhã da última sexta-feira, com destino à Bahia, e foi surpreendido pela colisão trágica.
A Polícia Civil segue com as investigações, analisando a possibilidade de excesso de carga no caminhão e outros fatores que poderiam ter contribuído para o acidente. A tragédia chocou a população e reascendeu o debate sobre a segurança nas estradas brasileiras, especialmente em relação ao transporte de cargas e a fiscalização do tráfego. As autoridades locais lamentaram as perdas e estão mobilizadas para apurar responsabilidades de forma minuciosa.