Motorista por aplicativo é indiciado por injúria racial após ofender passageira que saía de terreiro em Sobradinho.



Um triste episódio de injúria racial chocou a população de Sobradinho, no Distrito Federal, no ano de 2023. Uma mulher de 26 anos, após sair de um terreiro de matriz africana, solicitou um carro por aplicativo para voltar para casa junto com sua filha de apenas 6 anos. O que era para ser uma simples corrida se transformou em um ato de discriminação e preconceito por parte do motorista, um homem de 41 anos.

Dentro do veículo, o motorista começou a repetir insistentemente a frase “Deus abençoe”, o que incomodou profundamente a passageira. Diante da situação, a mulher alertou que seria melhor descerem ali mesmo, caso ele continuasse com a insistência. Foi então que o motorista proferiu a frase racista que marcaria o restante do trajeto: “melhor mesmo, porque eu não carrego macumbeira”. Com isso, a vítima e sua filha foram deixadas a poucos metros do local de partida, em uma atitude lamentável e repugnante.

Após o ocorrido, a Polícia Civil do Distrito Federal indiciou o motorista pela prática de injúria racial, por meio da Delegacia Especial de Repressão Aos Crimes por Discriminação Racial, Religiosa ou Orientação Sexual (Decrin). Agora, caberá ao Ministério Público do DF e Territórios representar na Justiça contra o motorista, que poderá ser condenado à pena de reclusão de 1 a 3 anos, além de multa, caso seja considerado culpado.

Esse lamentável episódio serve como um alerta para a necessidade de combatermos atos de racismo e discriminação em nossa sociedade. É fundamental que casos como esse sejam punidos de forma exemplar, para que haja justiça e respeito à diversidade. A luta contra o preconceito deve ser contínua e incansável, para que possamos construir uma sociedade mais justa e igualitária para todos.

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