Dentro do veículo, o motorista começou a repetir insistentemente a frase “Deus abençoe”, o que incomodou profundamente a passageira. Diante da situação, a mulher alertou que seria melhor descerem ali mesmo, caso ele continuasse com a insistência. Foi então que o motorista proferiu a frase racista que marcaria o restante do trajeto: “melhor mesmo, porque eu não carrego macumbeira”. Com isso, a vítima e sua filha foram deixadas a poucos metros do local de partida, em uma atitude lamentável e repugnante.
Após o ocorrido, a Polícia Civil do Distrito Federal indiciou o motorista pela prática de injúria racial, por meio da Delegacia Especial de Repressão Aos Crimes por Discriminação Racial, Religiosa ou Orientação Sexual (Decrin). Agora, caberá ao Ministério Público do DF e Territórios representar na Justiça contra o motorista, que poderá ser condenado à pena de reclusão de 1 a 3 anos, além de multa, caso seja considerado culpado.
Esse lamentável episódio serve como um alerta para a necessidade de combatermos atos de racismo e discriminação em nossa sociedade. É fundamental que casos como esse sejam punidos de forma exemplar, para que haja justiça e respeito à diversidade. A luta contra o preconceito deve ser contínua e incansável, para que possamos construir uma sociedade mais justa e igualitária para todos.