Motorista é morto a facadas após discussão sobre música em bar de Contagem; autor confesso alegou legítima defesa e foi preso pela PM.



Na madrugada de sexta-feira (9), um trágico incidente resultou na morte de Elson Nunes de Oliveira, um motorista de 45 anos, em um bar localizado no bairro Tropical, em Contagem, na Grande Belo Horizonte. A cena de violência ocorreu no “Espetinho da Maria” e teve início com uma discussão aparentemente banal sobre a música que tocava no estabelecimento. O autor do crime, um pedreiro também de 45 anos, foi detido pela Polícia Militar após confessar a autoria dos golpes fatais.

Segundo relatos e informações extraídas do Boletim de Ocorrência, a discussão começou quando o suspeito se irritou ao perceber que Elson estava ouvindo músicas que considerou de “corno”. Testemunhas afirmaram que naquele momento o bar tocava sucessos da cantora Marília Mendonça, embora a versão oficial não cite essa informação específica. O clima que era para ser de descontração rapidamente se transformou em tensão e violência.

Durante a altercação, o pedreiro alegou ter recebido ameaças de morte de Elson, o que o levou a se dirigir ao carro de um amigo em busca de um canivete. Com a arma em mãos, o agressor desafiou Elson para que resolvessem a situação em outro lugar. O encontro se deu na rua 21, onde Elson foi atacado com dois golpes de canivete na região do tórax. Apesar dos ferimentos, a vítima conseguiu retornar ao bar, mas desmaiou antes de receber socorro da PM. Infelizmente, mesmo com o envio ao Hospital Municipal de Contagem, Elson não resistiu e veio a falecer devido à gravidade dos ferimentos.

A Polícia Militar rapidamente cercou a área na tentativa de localizar o agressor, que foi encontrado escondido debaixo de um carro em uma garagem nas proximidades. Durante a abordagem, ele confessou o crime aos agentes, indicando o local onde havia jogado o canivete. O suspeito se defendeu, alegando ter agido em legítima defesa, mas agora enfrenta as consequências de um ato de violência que culminou na perda de uma vida. O caso levanta questões sobre a escalada de conflitos que podem surgir em ambientes sociais aparentemente tranquilos e a fragilidade da vida diante de desentendimentos irrelevantes.

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