Segundo relatos e informações extraídas do Boletim de Ocorrência, a discussão começou quando o suspeito se irritou ao perceber que Elson estava ouvindo músicas que considerou de “corno”. Testemunhas afirmaram que naquele momento o bar tocava sucessos da cantora Marília Mendonça, embora a versão oficial não cite essa informação específica. O clima que era para ser de descontração rapidamente se transformou em tensão e violência.
Durante a altercação, o pedreiro alegou ter recebido ameaças de morte de Elson, o que o levou a se dirigir ao carro de um amigo em busca de um canivete. Com a arma em mãos, o agressor desafiou Elson para que resolvessem a situação em outro lugar. O encontro se deu na rua 21, onde Elson foi atacado com dois golpes de canivete na região do tórax. Apesar dos ferimentos, a vítima conseguiu retornar ao bar, mas desmaiou antes de receber socorro da PM. Infelizmente, mesmo com o envio ao Hospital Municipal de Contagem, Elson não resistiu e veio a falecer devido à gravidade dos ferimentos.
A Polícia Militar rapidamente cercou a área na tentativa de localizar o agressor, que foi encontrado escondido debaixo de um carro em uma garagem nas proximidades. Durante a abordagem, ele confessou o crime aos agentes, indicando o local onde havia jogado o canivete. O suspeito se defendeu, alegando ter agido em legítima defesa, mas agora enfrenta as consequências de um ato de violência que culminou na perda de uma vida. O caso levanta questões sobre a escalada de conflitos que podem surgir em ambientes sociais aparentemente tranquilos e a fragilidade da vida diante de desentendimentos irrelevantes.