Motorista de carreta supostamente responsável por acidente com 41 mortos em MG foge para o Espírito Santo e é procurado pela polícia.

Na manhã deste domingo, 22 de dezembro de 2024, um grave acidente em Teófilo Otoni, Minas Gerais, resultou na morte de 41 pessoas. O incidente, que envolveu uma carreta, um ônibus e um carro de passeio, gerou a fuga do motorista da carreta, que se dirigiu para o Espírito Santo após o ocorrido. As autoridades locais estão agora em busca desse condutor, que já tinha a habilitação cassada e o direito de dirigir suspenso.

De acordo com informações da Polícia Militar de Minas Gerais, o motorista estava transportando uma grande pedra de granito do Ceará com destino ao Espírito Santo. A carteira de habilitação do condutor havia sido cassada em 2022, após ser interrompido em uma blitz da Lei Seca em Mantena, na divisa entre Minas Gerais e o Espírito Santo. Na ocasião, ele se negou a realizar o teste do etilômetro, levando à suspensão de sua habilitação.

As investigações indicam que o acidente ocorreu quando a pedra de granito se desprendeu da carreta e atingiu o ônibus que circulava na pista oposta. O impacto foi tão violento que fez com que o ônibus tombasse e pegasse fogo, sendo posteriormente atingido por um carro de passeio. O trágico desfecho do acidente marcou um dos episódios mais devastadores das últimas semanas nas estradas do Brasil.

Divulgada pela Polícia Militar, a informação sobre a substancial elevação no número de vítimas fatais chamou atenção para as questões de segurança nas estradas e a fiscalização de motoristas em situações de risco. As forças de segurança intensificaram as buscas pelo autor do acidente, que é considerado foragido, apontando para a gravidade das consequências de sua imprudência.

A busca pelo motorista continuava no final do dia, e a polícia destacou a necessidade de ações legais rigorosas contra motoristas irresponsáveis, especialmente aqueles que já possuem antecedentes legais relacionados à direção perigosa. A tragédia em Teófilo Otoni não apenas abalou a comunidade local, mas também levantou questões pertinentes sobre a segurança nas rodovias e a responsabilidade dos motoristas em situações de risco.

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