O motorista do Porsche, identificado como Fernando Sastre de Andrade Filho, de 24 anos, se entregou às autoridades no 30º Distrito Policial do Tatuapé, zona leste da capital, na tarde de segunda-feira. Quase 40 horas após o acidente, Andrade Filho foi indiciado por homicídio doloso, lesão corporal e fuga, com pedido de prisão temporária pela Polícia Civil. Sua advogada afirmou que ele está em estado de choque.
Enquanto isso, Ornaldo da Silva Viana era enterrado em Guarulhos, na Grande São Paulo, deixando sua família e amigos consternados. Descrito como uma pessoa brincalhona e extrovertida, Viana deixa três filhos e era membro da Igreja Universal do Reino de Deus.
O acidente, registrado por testemunhas, mostra que o Porsche seguia em alta velocidade em uma avenida com limite de 50 km/h, acabando por colidir com o veículo de Viana. O motorista foi socorrido, mas não resistiu aos ferimentos.
A indignação da família se intensifica com a falta de medidas de precaução tomadas pelas autoridades no momento do acidente. A ausência de um teste do bafômetro e a liberação do motorista do Porsche geraram questionamentos sobre a conduta das autoridades. A Polícia Civil está investigando os motivos que levaram os policiais militares a deixarem Andrade Filho ir embora sem prestar esclarecimentos.
O caso segue sendo investigado para esclarecer as circunstâncias do acidente e trazer justiça à família enlutada de Ornaldo da Silva Viana. A comoção e a revolta da comunidade em relação à tragédia continuam a crescer, enquanto as autoridades buscam respostas para esclarecer esse lamentável episódio que tirou a vida de um pai, amigo e membro valoroso de sua comunidade.
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