Segundo o depoimento da vítima na 24ª Delegacia de Polícia de Polícia (Setor O), o motorista aceitou a corrida após a jovem aumentar o valor da viagem, devido à recusa inicial de outros motoristas. Durante o trajeto, o agressor iniciou uma conversa ofensiva e invasiva com a jovem, demonstrando suas intenções de forma ameaçadora. A vítima se viu acuada no banco de trás do carro, sem ter como escapar dos avanços do criminoso.
João Pedro, em determinado momento, declarou seu desejo de manter relações sexuais com a passageira. Diante da recusa da vítima, o agressor se mostrou ainda mais violento, ameaçando-a e desviando o caminho para um local isolado, onde cometeu o estupro. A jovem, corajosa, compartilhou sua localização com a mãe, que, em pânico, monitorava o desvio da rota pelo GPS.
Após o crime, a vítima foi encaminhada ao hospital devido ao sangramento intenso. Sua mãe a acompanhou e juntas registraram boletim de ocorrência na delegacia, dando início às investigações. O agressor foi localizado e preso no dia seguinte, em Alexânia (GO), e a empresa de aplicativo de transporte emitiu uma nota repudiando a violência e expulsando o motorista da plataforma.
A 99, empresa responsável pelo aplicativo, afirmou que possui uma política de tolerância zero em casos de violência e está prestando apoio à vítima, oferecendo auxílio médico e psicológico. A comunidade local está consternada com mais esse episódio de violência e espera que a justiça seja feita. O caso reforça a importância de políticas de proteção à mulher e medidas eficazes de combate à violência de gênero.
