Motorista de aplicativo acusado de estupro possuía perfil ostentação nas redes sociais: fotos com filho, futebol amador e roupas de grife.

O motorista de aplicativo João Pedro Gomes da Silva, de 35 anos, está sob custódia preventiva após ser acusado de estuprar uma jovem de 19 anos. O suspeito, que reside em Alexânia, no Entorno do Distrito Federal, mantinha um perfil ativo nas redes sociais com mais de 11 mil seguidores. Em suas publicações, João Pedro compartilhava fotos e vídeos que mostravam sua rotina como jogador de futebol amador, momentos de lazer com seu filho, além de seu trabalho em uma loja de grife localizada em um outlet.

Além de ser um entusiasta dos esportes, o motorista também integrava um time de futebol e compartilhava em suas redes sociais imagens dos jogos e troféus conquistados pela equipe, bem como registros de viagens e passeios com seu filho. Vaidoso, João Pedro gostava de exibir as roupas de grife vendidas pela loja onde trabalhava, além de ostentar suas diversas tatuagens, uma das quais traz a inscrição “O senhor é meu pastor e nada me faltará”.

O celular e o carro do suspeito foram encaminhados para perícia como parte das investigações. De acordo com informações obtidas pela coluna Na Mira, inicialmente João Pedro optou por ficar em silêncio durante seu interrogatório na delegacia, chegando a admitir a relação com a vítima, mas alegando que teria sido consensual. No entanto, posteriormente ele alterou sua versão dos fatos.

Após o crime, a jovem foi levada a um hospital devido a sangramentos e chegou a desmaiar. O estupro teria ocorrido durante o trajeto de volta para a residência da vítima, que foi deixada no local pelo motorista. A mãe da jovem acompanhou-a até a delegacia para registrar o boletim de ocorrência. João Pedro Gomes da Silva foi preso em Alexânia, a cerca de 85 quilômetros de Brasília, onde reside a vítima.