A ação judicial foi movida por mãe e filho, que alegaram sofrer danos morais, estéticos e materiais em decorrência do acidente. A mãe teve graves lesões na face, membros superiores e uma fratura no quadril, passando por cirurgia e ficando internada por 17 dias. Durante a recuperação, precisou utilizar diversos equipamentos de auxílio, além de assistência fisioterapêutica. O filho também sofreu cortes que precisaram de suturas, além de abalos psicológicos pelo risco de vida da mãe.
O acidente destruiu completamente a van, ferindo vários estudantes que estavam a caminho da Faculdade Pio X. O juiz ressaltou que o réu admitiu ter percebido tardiamente uma curva na via, alegando falta de sinalização e escuridão como fatores que tornaram o trajeto imprevisível.
Além disso, a sentença reconheceu que o réu agiu de má-fé ao apresentar versões conflitantes e tentar transferir a responsabilidade a terceiros, mesmo diante de provas que demonstravam sua culpa. Como penalidade, foi aplicada uma multa proporcional ao valor da causa.
O caso serve como alerta para a importância da prudência e respeito às normas de trânsito, visando prevenir acidentes e minimizar danos. A decisão judicial reforça a responsabilidade dos condutores no cuidado com a segurança de todos os envolvidos no trânsito, destacando a gravidade das consequências em caso de negligência.