Motorista alcoolizado atropela 14 pessoas, incluindo 9 crianças, na saída de igreja em Brasília e enfrenta acusações graves após fuga do local.

Na noite do último sábado, 2 de agosto, um grave incidente ocorreu na Estrutural, no Distrito Federal, envolvendo um atropelamento que deixou 14 pessoas feridas, a maioria delas crianças. O motorista, identificado como Walisson Carvalho de Souza, de 32 anos, também conhecido como “Negão”, foi o responsável pela colisão que se deu enquanto as vítimas saíam de uma igreja local.

Dentre os feridos, nove são menores de idade, com idades que variam de apenas 2 a 14 anos. Uma das vítimas, um menino de 5 anos, apresentou queimaduras de segundo grau em 40% do corpo e foi encaminhado com urgência para o Hospital Regional da Asa Norte (Hran) pelo Corpo de Bombeiros. Outras vítimas incluem uma mulher de 37 anos, que sofreu suspeita de fratura no quadril e dores significativas no pé, e outra de 27 anos, que foi levada ao Hospital Regional de Taguatinga (HRT) pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).

Os demais feridos foram distribuídos entre três unidades de saúde: Hospital de Base (HBDF), Hran e HRT. Algumas das vítimas que não necessitaram de atendimento médico buscaram o Instituto de Medicina Legal (IML) para a realização de exames periciais.

Walisson Carvalho foi detido após deixar o local do acidente sem prestar socorro às vítimas. Informações obtidas indicam que, no momento do atropelamento, ele estava sob efeito de álcool e outras substâncias, além de estar dirigindo sem habilitação. Após o incidente, o motorista se apresentou à 8ª Delegacia de Polícia da Estrutural, onde foi preso em flagrante. O veículo envolvido no acidente foi levado para o pátio do Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran-DF).

As autoridades locais, incluindo a Polícia Militar e a Polícia Civil do Distrito Federal, estão investigando o caso. Walisson enfrenta várias acusações, incluindo lesão corporal culposa, evasão do local do sinistro, condução de veículo sem habilitação e omissão de socorro. Se condenado, ele pode enfrentar uma pena que varia de 5 a 11 anos de reclusão, além de sanções administrativas e civis.

Até o momento, o estado de saúde das vítimas permanece incerto, e mais informações devem ser divulgadas conforme a investigação avança.

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