Em sua versão dos fatos, Andressa afirmou que não se deu conta de que a viatura estava em uma missão de escolta, especialmente porque, segundo ela, a visão do evento estava obstruída. “Eu estava indo trabalhar e não vi que eles estavam fazendo escolta. Na minha visão, não dava para ver lá na frente que estava acontecendo isso”, explicou em entrevista. Durante a manobra feita pelo veículo do DMTT, a motociclista se viu em uma situação inesperada, resultando na queda.
Por sua vez, o DMTT justificou a ação, alegando que a motocicleta teria desrespeitado a distância de segurança, tentando invadir o espaço reservado para a escolta da Ministra da Juventude e Modernização de Portugal, que estava a caminho do G20. Segundo a nota divulgada pelo órgão, a equipe de escolta é treinada para manter a segurança da autoridade e enfatiza que a colisão ocorreu devido à tentativa da motociclista de transitar numa área intransponível.
Após o acidente, Andressa foi atendida por uma unidade do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e levada ao Hospital Geral do Estado (HGE), onde recebeu cuidados para ferimentos leves, incluindo uma pancada no pé e no braço, além de cortes que exigiram pontos na boca. O episódio levanta questões sobre a segurança de condutores e a importância de manter a distância adequada em situações de escolta, ainda mais em vias movimentadas como a BR-104.