Motociclista é flagrado com bicho-preguiça na garupa em Maceió e pode enfrentar penalidades por crime ambiental.



Na manhã desta quarta-feira (28), uma cena inusitada chamou a atenção de moradores do bairro Farol, em Maceió. Um motociclista foi flagrado dirigindo sua motocicleta com um bicho-preguiça na garupa. A situação, considerada curiosa e até cômica por muitos, foi registrada por populares que não hesitaram em compartilhar o momento nas redes sociais.

Nas imagens, o animal silvestre aparece firmemente agarrado à motocicleta, enquanto o piloto segue tranquilamente pelas ruas da capital alagoana. O vídeo rapidamente gerou reações variadas, entre risos e perguntas sobre a segurança e o bem-estar do animal durante o trajeto.

Diante da repercussão do ocorrido, o Instituto do Meio Ambiente de Alagoas (IMA/AL) foi contatado para esclarecer a legalidade do transporte de animais silvestres. A equipe do IMA enfatizou que transportar espécies da fauna silvestre sem a devida autorização se configura como um crime ambiental. De acordo com a legislação vigente, especificamente o decreto 6.514, de julho de 2008, a infração pode resultar em multas que variam de R$ 500 a R$ 5 mil.

As autoridades também destacaram que, em casos de flagrantes de transporte irregular de animais, é fundamental que os cidadãos entre em contato com os órgãos competentes. Para realizar denúncias, o IMA disponibiliza um canal de comunicação através do aplicativo “IMA Denuncie”, além de um número de WhatsApp especificamente criado para esse tipo de situação. O contato pode ser feito pelo número (82) 9 8833-9407, proporcionando uma forma ágil para que os cidadãos possam contribuir com a proteção da fauna silvestre local.

Este episódio traz à tona a importância da conscientização sobre a preservação ambiental e dos cuidados necessários ao lidar com a fauna silvestre. O bem-estar dos animais deve sempre ser uma prioridade, e ações irresponsáveis podem não apenas prejudicar os animais, mas também levar à aplicação de sanções legais aos infratores. Assim, é vital que todos os cidadãos estejam cientes da legislação e do correto manejo das espécies nativas.

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