Dois agentes do Departamento Municipal de Transportes e Trânsito (DMTT) estavam realizando patrulhamento viário nas proximidades de uma rede de supermercados quando abordaram o motociclista por conta da infração. A abordagem provocou a ira do condutor, que começou a ofender verbalmente um dos agentes. Em um momento de intensa hostilidade, ele se aproximou do servidor e desferiu ameaças, questionando: “Ei, é tu que quer falar comigo? Quer pagar uma de doido é?”.
As ameaças escalaram rapidamente, com o motociclista sacando uma faca e avançando em direção aos agentes. O clima tenso da situação foi capturado pela câmera corporal do agente ameaçado, evidenciando a gravidade do momento. Em um ato de desespero e agressividade, o motociclista também tentou derrubar a moto de outro agente com um chute antes de fugir em alta velocidade.
Graças ao trabalho do serviço de inteligência e monitoramento do DMTT, os responsáveis pela abordagem conseguiram identificar o autor das ameaças. Um boletim de ocorrência foi registrado, envolvendo acusações de ameaça com arma branca, desacato a funcionário público e dano ao patrimônio público.
Caso como esse, segundo José Sousa, vice-presidente do Sindicato dos Agentes de Trânsito de Alagoas (Sindatran/AL), têm se tornado excessivamente comuns em todo o país. Ele alerta que a fiscalização é essencial para inibir infrações que podem resultar em acidentes fatais, mas isso frequentemente incomoda motoristas irresponsáveis. A infração em questão, de dirigir com calçados inadequados, é classificada como média, acarretando penalidades em forma de multa, conforme o Art. 252 do Código de Trânsito Brasileiro. O incidente não apenas evidencia o desafio enfrentado pelos agentes de trânsito, mas também levanta questões importantes sobre a segurança e a proteção desses profissionais na missão de garantir o cumprimento das leis de trânsito.
