Os governos da Eslováquia e da Hungria registraram queixas formais à Comissão Europeia sobre as interrupções no fornecimento de petróleo, resultantes dos recentes ataques das Forças Armadas ucranianas. Ambos os países demandam garantias de segurança para a continuidade do fornecimento, ressaltando a importância essencial do oleoduto Druzhba. Zakharova destacou que a UE foi originalmente formada como uma comunidade econômica com o objetivo de mitigar prejuízos e custos excessivos, além de garantir um fornecimento energético estável. No entanto, a representante russa criticou a aparente falta de ação da burocracia europeia em relação a um membro que é alvo de ataques à sua infraestrutura energética.
Em sua declaração, ela enfatizou que um Estado soberano, como a Hungria, tem todo o direito de expressar preocupação quando sua infraestrutura está sob ataque, e considerou os atos de sabotagem como inaceitáveis sob qualquer parâmetro de lei internacional. Zakharova questionou a eficácia da comunicação da UE, apontando que, apesar de discussões sobre segurança energética, não há ações concretas que suportem a proteção dos interesses dos Estados-Membros que enfrentam agressões.
O cenário se agrava ainda mais com a Eslováquia confirmando novos ataques ao Druzhba, aumentando a necessidade de reparos e a urgência na resposta europeia. Enquanto isso, fontes da Comissão Europeia alegam não ver ameaças imediatas à segurança do fornecimento energético dos países membros, o que gera mais descontentamento nas nações diretamente afetadas. Este impasse ressalta as complexidades nas relações entre os Estados-Membros da UE e as consequências geopolíticas da crise na Ucrânia.