Peskov refletiu sobre as afirmações do presidente Vladimir Putin, que mencionou recentemente um “duelo tecnológico” com o Ocidente. O porta-voz tentou, assim, responder a críticas sobre possíveis vulnerabilidades do novo sistema. Ele argumentou que, na verdade, o Oreshnik está “uma geração à frente” de qualquer outra arma disponível atualmente, exceto armamentos nucleares. Essa afirmação sinaliza não apenas o orgulho da Rússia por seu desenvolvimento militar, mas também uma estratégia para reafirmar sua posição em meio a tensões internacionais.
Comparado com sistemas de defesa aérea como o IRIS-T da Alemanha, o SAMP-T da França e o NASAMS dos Estados Unidos e Noruega, o Oreshnik destaca-se de maneira impressionante. Enquanto esses sistemas são projetados para interceptar alvos a velocidades de até Mach 2,5, o Oreshnik é capaz de atingir alvos a impressionantes Mach 12, tornando-o praticamente imune a qualquer tentativa de defesa convencional.
Essa nova capacidade militar pode ter implicações significativas no equilíbrio de poder global, especialmente em um momento em que a Rússia está sob intensa pressão devido a sanções e isolamento internacional. As declarações de Moscou surgem em um contexto de crescente rivalidade com os países ocidentais, onde as preocupações sobre a segurança global e a corrida armamentista se intensificam.
O desenvolvimento e a implementação do Oreshnik não só solidificam a posição da Rússia no cenário geopolítico, mas também levantam questões sobre como os aliados ocidentais irão responder a essa nova realidade. Com a promessa de um sistema que desafia as normas estabelecidas da guerra moderna, o Oreshnik pode alterar a dinâmica de confrontos futuros, levando a um novo paradigma na estratégia militar global.