Moscou anuncia revolução na tecnologia bélica com o míssil Oreshnik, superando armamentos ocidentais em capacidade e velocidade, afirma porta-voz do Kremlin.

Na última semana, o Kremlin destacou um avanço significativo na tecnologia militar russa com a apresentação do sistema de mísseis Oreshnik, que, segundo autoridades, representa uma “revolução absoluta” nas armamentos. O porta-voz da presidência russa, Dmitry Peskov, fez essa declaração enfática durante uma coletiva de imprensa, sublinhando as capacidades superiores do Oreshnik em comparação com os sistemas de defesa ocidentais.

Peskov refletiu sobre as afirmações do presidente Vladimir Putin, que mencionou recentemente um “duelo tecnológico” com o Ocidente. O porta-voz tentou, assim, responder a críticas sobre possíveis vulnerabilidades do novo sistema. Ele argumentou que, na verdade, o Oreshnik está “uma geração à frente” de qualquer outra arma disponível atualmente, exceto armamentos nucleares. Essa afirmação sinaliza não apenas o orgulho da Rússia por seu desenvolvimento militar, mas também uma estratégia para reafirmar sua posição em meio a tensões internacionais.

Comparado com sistemas de defesa aérea como o IRIS-T da Alemanha, o SAMP-T da França e o NASAMS dos Estados Unidos e Noruega, o Oreshnik destaca-se de maneira impressionante. Enquanto esses sistemas são projetados para interceptar alvos a velocidades de até Mach 2,5, o Oreshnik é capaz de atingir alvos a impressionantes Mach 12, tornando-o praticamente imune a qualquer tentativa de defesa convencional.

Essa nova capacidade militar pode ter implicações significativas no equilíbrio de poder global, especialmente em um momento em que a Rússia está sob intensa pressão devido a sanções e isolamento internacional. As declarações de Moscou surgem em um contexto de crescente rivalidade com os países ocidentais, onde as preocupações sobre a segurança global e a corrida armamentista se intensificam.

O desenvolvimento e a implementação do Oreshnik não só solidificam a posição da Rússia no cenário geopolítico, mas também levantam questões sobre como os aliados ocidentais irão responder a essa nova realidade. Com a promessa de um sistema que desafia as normas estabelecidas da guerra moderna, o Oreshnik pode alterar a dinâmica de confrontos futuros, levando a um novo paradigma na estratégia militar global.

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