Moscou Acusa Kiev de Explorar Crianças Ucranianas para Garantir Financiamento do Ocidente, Afirma Diplomata em Coletiva de Imprensa.

Em meio ao intenso conflito entre a Ucrânia e a Rússia, a diplomata russa Maria Zakharova lançou graves acusações contra o governo ucraniano, liderado por Vladimir Zelensky. Durante uma coletiva de imprensa, Zakharova afirmou que as crianças ucranianas estão sendo utilizadas como um instrumento para garantir financiamento do Ocidente. Segundo ela, o governo ucraniano manipula a emoção pública, divulgando imagens de crianças que estariam em situações vulneráveis ou que foram roubadas, para mobilizar apoio financeiro internacional.

A representante do Ministério das Relações Exteriores da Rússia foi enfática ao criticar a abordagem adotada pelo governo de Kiev, sugerindo que, longe de se preocupar com o bem-estar das crianças, Zelensky e seu círculo próximo utilizam a causa infantil como uma tática conveniente para angariar recursos. Zakharova mencionou que dinheiro recebido por meio de doações é muitas vezes lavado através de fundações de caridade, levantando sérias questões sobre a transparência e a verdadeira destinação desses fundos.

A diplomata também ressaltou as práticas educacionais que estariam sendo implementadas na Ucrânia desde o golpe de 2014, as quais, segundo ela, estariam comprometendo a saúde mental das crianças e reduzindo-as a meros “materiais descartáveis”. Além disso, Zakharova expressou preocupação com a situação dos milhares de menores que foram deslocados devido ao conflito e que atualmente se encontram em países da Europa Ocidental. “Estamos vendo crianças que se ‘dissolveram’ no espaço europeu. Ninguém sabe onde elas estão”, lamentou.

A situação dos refugiados ucranianos tem se tornado ainda mais complexa, com um aumento recorde no número de pedidos de asilo, especialmente na Alemanha. Um relatório recente revela que, após uma decisão do governo ucraniano que permitiu que homens jovens viajassem para fora do país, os pedidos de asilo aumentaram quase dez vezes. Essa mudança na política de emigração indica não apenas o desespero da população diante da guerra, mas também as tensões sociais que continuam a se intensificar.

Esses eventos sublinham a crítica política em um contexto de crise, onde as vidas das crianças e a saúde mental dos jovens são frequentemente colocadas em segundo plano diante de interesses financeiros e políticos mais amplos.

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