Índio enfrentou sérios problemas de saúde nos últimos meses. Em julho, ele foi internado no Rio de Janeiro em estado grave, após uma suspeita de câncer cerebral, o que resultou em um coma induzido. A situação crítica de sua saúde ocorreu logo após um episódio em que teve um mal-estar enquanto apitava um amistoso, levando a uma rápida deterioração de seu estado físico.
Após uma carreira notável como árbitro, Índio decidiu dedicar-se a causas sociais. Ele passou a trabalhar como instrutor de educação física adaptada, ajudando a capacitar pessoas com deficiência. Sua paixão pelo esporte não se limitou apenas ao campo de futebol; ele também se aventurou na gestão pública. Durante o período do prefeito Eduardo Paes, Índio ocupou a posição de secretário da Secretaria Especial de Integração Metropolitana, onde buscou promover políticas de inclusão e desenvolvimento social.
A trajetória profissional de Índio no futebol teve início em 1995, quando se juntou ao quadro de árbitros da Federação de Futebol do Rio de Janeiro (FFERJ). Ele rapidamente ascendeu e fez sua estreia na Confederação Brasileira de Futebol (CBF) em 1998. Entre 2004 e 2008, foi aspirante ao quadro da FIFA, destacando-se pela qualidade de suas arbitragens. Mesmo após sua aposentadoria das atividades como árbitro, em 2020, durante a pandemia, Índio continuou a contribuir para o esporte, atuando como instrutor e preparando novos árbitros cariocas.
O legado deixado por Índio no futebol e sua dedicação à inclusão social fazem dele uma figura memorável e respeitada tanto dentro quanto fora dos gramados.









