Morte de trabalhador em camarote do São João de Maceió motiva investigação rigorosa do Ministério do Trabalho e Emprego. Causas ainda são indeterminadas.

O Ministério do Trabalho e Emprego de Alagoas (MTE-AL) iniciará uma investigação para esclarecer as circunstâncias da morte de Genilson Lucena de Freitas, um trabalhador de 48 anos encontrado sem vida em um camarote montado para as festividades do São João em Maceió. O evento, organizado pela prefeitura, resultou em uma tragédia que levantou questões sobre a segurança no trabalho e as condições em que os funcionários operam durante grandes eventos.

Cícero Filho, superintendente regional do Trabalho, enfatizou que a fiscalização será detalhada e minuciosa. O objetivo é descobrir as causas exatas da morte e identificar possíveis responsáveis. Ele expressou sua consternação ao lamentar a perda de uma vida em um acidente de trabalho, apresentando condolências à família e amigos da vítima.

Embora a investigação esteja apenas começando e ainda não tenha sido possível definir a causa da morte com clareza, especula-se que Genilson possa ter sofrido um choque elétrico. Ele foi encontrado na estrutura do camarote, e parecia que havia falecido no dia anterior, aumentando as preocupações sobre a segurança no local. Cícero destacou que ainda é cedo para fazer qualquer afirmação definitiva, pois a auditoria fiscal não foi iniciada.

Durante a investigação, serão analisadas diversas questões, incluindo a presença de contratos formais, supervisão técnica, uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) e o cumprimento das normas de segurança estabelecidas pela legislação. Cícero ressaltou que a responsabilidade pela prevenção de acidentes é compartilhada entre a empresa contratante e o poder público.

O incidente ocorreu no bairro do Jaraguá, onde a estrutura do camarote foi erguida para os festejos juninos. Genilson, natural de Natal (RN), estava trabalhando no local e partiu após completar suas atividades, mas acabou não retornando. Seus colegas, presumindo que ele havia deixado o local, não perceberam a gravidade da situação até o corpo ser encontrado no dia seguinte.

Até o momento, a prefeitura de Maceió e os organizadores do evento não se manifestaram oficialmente sobre o ocorrido. A tragédia lança uma sombra sobre a celebração da cultura local, levando à reflexão sobre a segurança nas operações de eventos públicos e a proteção dos trabalhadores envolvidos.

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