Cícero Filho, superintendente regional do Trabalho, enfatizou que a fiscalização será detalhada e minuciosa. O objetivo é descobrir as causas exatas da morte e identificar possíveis responsáveis. Ele expressou sua consternação ao lamentar a perda de uma vida em um acidente de trabalho, apresentando condolências à família e amigos da vítima.
Embora a investigação esteja apenas começando e ainda não tenha sido possível definir a causa da morte com clareza, especula-se que Genilson possa ter sofrido um choque elétrico. Ele foi encontrado na estrutura do camarote, e parecia que havia falecido no dia anterior, aumentando as preocupações sobre a segurança no local. Cícero destacou que ainda é cedo para fazer qualquer afirmação definitiva, pois a auditoria fiscal não foi iniciada.
Durante a investigação, serão analisadas diversas questões, incluindo a presença de contratos formais, supervisão técnica, uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) e o cumprimento das normas de segurança estabelecidas pela legislação. Cícero ressaltou que a responsabilidade pela prevenção de acidentes é compartilhada entre a empresa contratante e o poder público.
O incidente ocorreu no bairro do Jaraguá, onde a estrutura do camarote foi erguida para os festejos juninos. Genilson, natural de Natal (RN), estava trabalhando no local e partiu após completar suas atividades, mas acabou não retornando. Seus colegas, presumindo que ele havia deixado o local, não perceberam a gravidade da situação até o corpo ser encontrado no dia seguinte.
Até o momento, a prefeitura de Maceió e os organizadores do evento não se manifestaram oficialmente sobre o ocorrido. A tragédia lança uma sombra sobre a celebração da cultura local, levando à reflexão sobre a segurança nas operações de eventos públicos e a proteção dos trabalhadores envolvidos.