As primeiras diligências realizadas pela delegada Rosimeire Vieira indicaram que um veículo de cor cinza estava presente nas proximidades do local do crime, com a possibilidade de envolvimento de duas ou três pessoas no homicídio. Detalhes das circunstâncias que cercam o incidente são ainda escassos, uma vez que não havia testemunhas disponíveis na cena. A delegada ressaltou a importância de identificar os amigos e outros torcedores que estavam com a vítima após o término da partida entre CRB e Sport, realizada na noite de quarta-feira (11) no Estádio Rei Pelé, no bairro Trapiche da Barra.
Erick, descrito como um dos “puxadores” da torcida organizada, estava com a camisa e o boné do grupo no momento do ataque. Residente no bairro Jacintinho, ele deixou o estádio acompanhado de amigos após o jogo, mas foi baleado enquanto se dirigia para casa. A delegada Vieira informou que, embora ainda seja cedo para formular qualquer hipótese acerca de uma possível relação entre sua morte e conflitos entre torcidas organizadas, essa possibilidade não pode ser completamente descartada.
Diante do impasse, o caso passou a ser investigado pela Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa, que busca esclarecer todas as circunstâncias que levaram à morte de Erick. A equipe de investigação intensificará os esforços para coletar informações que possam conduzir à identificação dos suspeitos e, quem sabe, à elucidação desse crime que deixou a comunidade local em estado de choque e revolta. A deterioração da segurança e os conflitos relacionados a torcidas organizadas são preocupações crescentes na região, e este caso reafirma a necessidade de um acompanhamento mais cuidadoso e eficaz por parte das autoridades públicas.