Morte de menino de 5 anos em Cajueiro leva prefeitura a afastar médica e abrir investigação sobre negligência no atendimento hospitalar.

Caso de negligência médica em Cajueiro gera protestos e investigação

A triste notícia da morte de Everton da Silva Santos, um menino de apenas 5 anos, na última terça-feira (16), tem gerado um forte clamor na cidade de Cajueiro. A Prefeitura local decidiu afastar a médica plantonista que fez os primeiros atendimentos ao menino no Hospital Municipal Dr. Augusto Dias Cardoso, em resposta às denúncias de negligência médica feitas pelos pais da criança.

De acordo com relatos da família, Everton começou a apresentar sintomas severos no último domingo (14), incluindo vômitos, dor de cabeça e febre. Embora tenha sido levado ao hospital, onde recebeu apenas duas doses de um medicamento oral, foi liberado sem os devidos exames ou uma transferência para uma unidade de maior complexidade. O quadro clínico de Everton se agravou, levando à necessidade de cuidados intensivos no dia 16, incluindo intubação e manobras de reanimação. Entretanto, a equipe médica não conseguiu salvá-lo.

Em resposta aos eventos trágicos, a Prefeitura informou que um processo interno foi instaurado para apurar as responsabilidades e verificar as ações da equipe médica. O laudo do Serviço de Verificação de Óbito (SVO) indicou que as causas da morte foram pneumonia, broncopneumonia, e complicações respiratórias, descartando meningite como fator contribuinte.

Os pais do menino expressaram sua indignação, afirmando que o atendimento recebido foi insuficiente e negligente. Eles criticaram a falta de exames e a ausência de uma transferência emergencial para um hospital mais equipado. Tal situação gerou uma onda de revolta, fazendo com que familiares e moradores protestassem em frente ao hospital, clamando por justiça e maiores esclarecimentos.

A polícia civil também iniciou uma investigação sobre o caso. A situação traz à tona discussões sobre a qualidade do sistema de saúde em municípios menores e destaca a importância de protocolos adequados em situações de emergência. A expectativa agora é que as investigações revelem os detalhes necessários para evitar que tragédias como essa se repitam no futuro.

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