A morte dos terroristas foi confirmada em uma publicação no aplicativo Telegram, na qual o Hamas declarou que os mesmos haviam participado do ataque terrorista contra Israel no dia 7 de outubro, que resultou na morte de 1,2 mil pessoas e fez 240 reféns, chamado de “Dilúvio al-Aqsa”.
As Forças Armadas de Israel haviam anunciado, no dia 17, que realizaram dois ataques aéreos no norte da Faixa de Gaza visando vários líderes do Hamas. No entanto, apenas confirmaram a morte dos combatentes posteriormente.
Al-Ghandour era comandante das brigadas no norte do território palestino e um dos membros mais antigos do grupo. Ele era também conhecido por ser o homem de confiança de Mohammed Deif e por ter supervisionado o sequestro do soldado Gilad Shalit em 2006, que só foi libertado em 2011, após a libertação de 1.027 palestinos detidos em prisões israelenses. O terrorista já havia sido preso pela Autoridade Nacional Palestina (ANP) de 1995 a 2000 e, posteriormente, foi alvo de várias tentativas de assassinato. Em 2017, foi descrito como terrorista pelo Departamento de Estado americano.
Por sua vez, o terrorista Ayman Siam atuava como comandante das forças de artilharia do grupo e era responsável pelo arsenal de foguetes do Hamas em Gaza.
A morte desses quatro dirigentes do Hamas representa um duro golpe para o grupo terrorista, que se encontra em constante confronto com as Forças Armadas de Israel. A perda de figuras-chave como Ahmed al-Ghandour certamente terá um impacto significativo nas operações do Hamas e na dinâmica do conflito na região.