A Chancelaria russa, por sua vez, rejeitou o que chamou de “acusações grosseiras”. O Ministério das Relações Exteriores russo afirmou que em vez de fazer acusações grosseiras, seria mais sensato aguardar os resultados oficiais da investigação médica. O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, acusou os líderes ocidentais de reações “absolutamente inaceitáveis” e “histéricas”.
A esposa de Navalny, Yulia, culpou pessoalmente Putin pela morte de seu marido e apelou à comunidade internacional para se unir e derrotar o que chamou de regime maligno e aterrorizante. O Serviço Penitenciário Federal da Rússia declarou que Navalny “sentiu-se mal após uma caminhada, perdendo quase imediatamente a consciência” e que as causas da morte estão sendo investigadas.
Nas redes sociais, várias autoridades internacionais se pronunciaram sobre o ocorrido. O presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, afirmou que Navalny lutou pelos valores da liberdade e democracia, e que a União Europeia responsabiliza o regime russo por essa morte trágica. O primeiro-ministro britânico, Rishi Sunak, e o ministro das Relações Exteriores da Noruega, Espen Barth Eide, também expressaram seus sentimentos em relação ao caso.
Além disso, o presidente da Letônia, Edgars Rinkevics, afirmou que Navalny foi brutalmente assassinado, independentemente do que se pensa sobre ele como político. O Alto Comissariado da ONU para os Direitos Humanos (ACNUDH) também se pronunciou sobre o ocorrido, afirmando estar indignado com a morte de Navalny.
Diante de toda essa repercussão internacional, a morte de Alexei Navalny se tornou um tema de grande importância e preocupação para a comunidade internacional, levantando questões sobre a realidade do regime de Vladimir Putin e provocando uma onda de comoção e indignação. Ainda é importante aguardar os resultados oficiais da investigação para conclusões concretas sobre o caso.