No domingo, a Unidade de Atendimento de Local de Crime 2, sob a coordenação da delegada Zenilde Pinheiro, esteve no local rapidamente após ser acionada. Foram iniciadas as diligências para elucidar os detalhes do ocorrido, com o Instituto de Criminalística confirmando que o corpo da idosa apresentava sinais de estrangulamento, inclusive marcas de unhas no pescoço.
Cleuza vivia sozinha e era vista frequentemente pelos vizinhos devido à sua conduta pacata. Era aposentada, vivendo com menos de um salário mínimo, e não tinha o hábito de receber visitas de desconhecidos. A residência onde ocorreu o crime estava revirada, com armários e guarda-roupas desordenados. O filho da vítima encontrou a cena trágica ao ir visitar a mãe, com quem havia combinado um almoço. A falta de resposta a suas mensagens o levou a descobrir o pior: a casa em desordem e sua mãe caída, sem vida.
Um fato que chamou a atenção dos investigadores foi o desaparecimento do celular da vítima, que pode conter informações valiosas para o caso, principalmente dados bancários. A carteira de Cleuza foi encontrada aberta, com pertences espalhados pelo chão, o que reforça a tese de latrocínio.
A investigação prossegue e a polícia solicita que qualquer informação pertinente seja comunicada anonimamente através do Disque-Denúncia 181. As autoridades esperam que a colaboração popular ajude na resolução deste crime que abalou a comunidade local.