Morre Romildo Freitas, icônico radialista defensor da cultura nordestina, aos 91 anos em Maceió; legados e lembranças permanecem.

Luto no cenário cultural nordestino: Morre o radialista Romildo Freitas aos 91 anos

A tarde deste sábado (5) foi marcada por um profundo sentimento de perda no campo da comunicação e da música nordestina com a morte do radialista Romildo Freitas, aos 91 anos, em Maceió. Natural da Paraíba, Romildo dedicou sua vida ao rádio e à promoção da rica cultura nordestina, tornando-se uma referência na divulgação do forró e de talentos regionais. A causa do falecimento ainda não foi divulgada pela família.

Romildo iniciou sua carreira no rádio alagoano em 1961, quando se uniu à equipe da Rádio Difusora. Seu talento logo o levou à Rádio Gazeta de Alagoas, onde conquistou um espaço de destaque, não apenas por sua voz marcante, mas também por sua habilidade em conectar-se com o público e em levar a essência da cultura nordestina para os lares de milhares de ouvintes. Seu trabalho incansável na promoção do forró, um dos estilos musicais mais representativos da região, sempre foi pautado pela paixão e pelo compromisso em valorizar os artistas locais.

A perda de Romildo foi lamentada pela Associação dos Forrozeiros de Alagoas (Asforral), que emitiu uma nota destacando seu legado inestimável. “Romildo foi um ícone na promoção do forró, levando a essência da nossa cultura nordestina a milhares de ouvintes. Sua paixão será lembrada para sempre”, enfatiza a nota, expressando a tristeza de um setor que perdeu uma de suas vozes mais emblemáticas.

Além de seu trabalho no rádio, Romildo também teve uma carreira notável como policial civil, a qual exerceu até sua aposentadoria, mostrando que sua dedicação à comunidade ia além das ondas sonoras. O comunicador deixa sua esposa e três filhos, que agora buscam conforto na memória e no legado que ele construiu ao longo de sua vida.

Com seu falecimento, o nordeste brasileiro perde não apenas um radialista, mas também uma voz que durante décadas ajudou a moldar a identidade cultural da região. A música, a arte e o povo nordestino sentem profundamente a ausência de Romildo Freitas.

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