Riani iniciou sua trajetória como líder sindical em Juiz de Fora, onde atuou como representante dos trabalhadores da Companhia Mineira de Eletricidade. Ele também foi eleito membro do conselho de representantes da Confederação Nacional dos Trabalhadores das Indústrias (CNTI) em 1954, demonstrando seu engajamento na defesa dos direitos trabalhistas.
Além disso, o ex-deputado se destacou por sua atuação no Comício das Reformas de Base, em 1964, e como presidente do Comando Geral dos Trabalhadores (CGT) durante o governo de João Goulart. No entanto, após convocar uma greve geral em defesa do governo e ser condenado durante a ditadura militar, Riani enfrentou momentos difíceis, sendo preso e torturado pelo regime autoritário.
Mesmo com as adversidades, Clodesmidt Riani nunca desistiu de sua luta em prol dos trabalhadores, participando de manifestações e movimentos sindicais em busca de melhores salários e condições de trabalho para os funcionários da Cemig, em Belo Horizonte. Sua dedicação e comprometimento foram reconhecidos por diversas instituições e organizações em todo o país, como a Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) e a Força Sindical, que prestaram homenagens ao sindicalista.
O legado deixado por Clodesmidt Riani continuará a inspirar as gerações futuras, sendo lembrado como um ícone na luta pela justiça social e pelos direitos dos trabalhadores. Sua contribuição para a história do movimento sindical brasileiro jamais será esquecida, e seu exemplo de determinação e coragem permanecerá vivo nas memórias daqueles que o conheceram e admiraram.