Moraes chegou ao local de helicóptero ao lado do governador e, ao final do encontro, ambos se retiraram da mesma forma, indicando a importância e a urgência da situação. Participaram da reunião figuras estratégicas como o secretário de Segurança Pública, Victor Santos, o comandante-geral da Polícia Militar, coronel Marcelo de Menezes, e o chefe da Polícia Civil, delegado Felipe Curi. Além deles, o procurador-geral do Estado, Renan Saad, e representantes do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) e da Polícia Técnica Científica também marcaram presença. Apesar do peso do tema, nenhum dos participantes fez declaração à imprensa, o que gerou especulações sobre as decisões discutidas.
Após a reunião no CICC, Moraes seguiu para o Tribunal de Justiça do Rio (TJRJ), onde manteve conversas com representantes do Judiciário, priorizando um diálogo abrangente sobre a situação atual. O ministro também está programado para se reunir com membros do Ministério Público, da Defensoria Pública e com o prefeito da capital, Eduardo Paes, buscando assim um entendimento multidimensional acerca das operações policiais nas comunidades cariocas.
É importante destacar que Moraes é o relator da Ação de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) das Favelas, que está em curso no STF e que visa estabelecer diretrizes claras para as operações policiais em comunidades do Rio de Janeiro. Esta ação possui o intuito de garantir direitos fundamentais de moradores em áreas de vulnerabilidade, em meio à complexidade das realidades sociais e de segurança do estado. A expectativa é que as discussões em torno dessas diretrizes possam trazer um novo panorama sobre a atuação das forças de segurança, reduzindo a violência e promovendo maior proteção aos cidadãos.
 
 








